terça-feira, 31 de março de 2009

Anorexia Nervosa


As características essenciais da Anorexia Nervosa são a recusa do paciente a manter um peso corporal na faixa normal mínima associado à um temor intenso de ganhar peso. A Anorexia Nervosa é um transtorno alimentar caracterizado por limitação da ingestão de alimentos, devido à obsessão de magreza e o medo mórbido de ganhar peso.


A perda de peso nas pessoas com Anorexia Nervosa é obtida, principalmente, através da redução do consumo alimentar total, embora alguns pacientes possam começar "o regime" excluindo de sua dieta aquilo que percebem como sendo alimentos altamente calóricos. De modo geral, a maioria dos pacientes termina com uma dieta muito restrita, por vezes limitada a apenas alguns poucos tipos de alimentos. Nos casos mais graves o paciente adota métodos adicionais de perda de peso, os quais incluem auto-indução de vômito, uso indevido de laxantes ou diuréticos e prática de exercícios intensos ou excessivos.


As pessoas com este transtorno têm muito medo de ganhar peso ou ficar gordos e este medo geralmente não é aliviado pela perda de peso. Na verdade, a preocupação com o ganho ponderal freqüentemente aumenta à medida que o peso real diminui.


Normalmente o paciente é levado para tratamento por membros da família, após a ocorrência de uma acentuada perda de peso ou fracasso em fazer os ganhos de peso esperados. Quando o paciente busca auxílio por conta própria, geralmente é em razão do sofrimento subjetivo acerca das seqüelas físicas e psicológicas da inanição. Raramente um paciente com Anorexia Nervosa se queixa da perda de peso em si. Essas pessoas freqüentemente não possuem insight para o problema ou apresentam uma considerável negação quanto a este. Por isso, com freqüência se torna necessário obter informações a partir dos pais ou outras fontes externas, para determinar o grau de perda de peso e outros aspectos da doença.


Não se conhecem as causas fundamentais da Anorexia Nervosa.


A taxa de prevalência de pacientes com anorexia é de 1% e, destes, cerca de 90% dos casos são em mulheres. A doença acomete mais freqüentemente classes sociais mais elevadas. A anorexia surge em 45% dos casos após dieta de emagrecimento; em 40% por ocasião de uma situação competitiva. Algumas profissões ligam esbelteza com realizações, e populações especiais (notavelmente bailarinas e modelos) demonstraram ter um risco incomumente alto para o desenvolvimento de transtornos alimentares. A incidência de Anorexia Nervosa tem aumentado nas últimas décadas.


Uma das primeiras dificuldades é a que diz respeito à aderir o paciente ao tratamento, pois, como imos, a negação da doença é muitas vezes parte integrante do quadro. As pacientes com anorexia nervosa em geral desconfiam dos médicos, os quais elas percebem como inimigos e interessados apenas em realimentá-las, em fazê-las perder a vontade de controlar seus pesos. Portanto, o médico deve encorajar hábitos alimentares normais e ganhos de peso sem que isto se torne o único foco do tratamento.



fonte: http://www.psiqweb.med.br/

sexta-feira, 6 de março de 2009


"Não somos apenas o que pensamos ser. Somos mais; somos também, o que lembramos e aquilo de que nos esquecemos; somos as palavras que trocamos, os enganos que cometemos, os impulsos a que cedemos, "sem querer". (freud)

quarta-feira, 4 de março de 2009

Alzheimer, doença de idoso?





A doença de Alzheimer (DA) pronuncia-se (AU-ZAI-MER) é uma doença degenerativa, progressiva que compromete o cérebro causando: perda gradual da memória, declínio no desempenho para tarefas cotidianas, diminuição do senso crítico, desorientação têmporo-espacial, mudança na personalidade, dificuldade no aprendizado e dificuldades na área da comunicação. Tida como uma doença rara, conhecida erroneamente como “esclerose” pela população em geral, a doença de Alzheimer representa para a comunidade sério ônus social e econômico. Pode manifestar-se já a partir dos 40 anos de idade, sendo que a partir dos 60 sua incidência se intensifica de forma exponencial.
O grau de comprometimento varia de paciente para paciente e também de acordo com o tempo de evolução da doença. Por ser uma doença crônica de evolução lenta (podendo durar até 20 anos) e somando-se o fato de que, nas fases avançadas, o paciente torna-se completamente dependente, incapaz por si só de alimentar-se, banhar-se ou vestir-se.
O único fator de risco, que predispõem o indivíduo a ser acometido pela doença de Alzheimer bem conhecido e aceito universalmente, é a idade. Aceita-se que a doença de Alzheimer seja uma doença idade-dependente, ou seja, à medida que a idade avança, maior é a probabilidade de sua ocorrência.
Parece claro que a doença de Alzheimer (DA) não tem uma única causa,sendo provavelmente devida a uma combinação de fatores genéticos e ambientais.
Em relação a idade, alguns estudos demonstraram que, enquanto a incidência aos 80 anos é de aproximadamente 20%, aos 85 anos é de 40%, ou seja, o dobro em 5 anos. A idade continua sendo o único fator de risco inquestionável e, se a demência tem início antes dos 75 anos, os fatores mais prováveis são: história familiar prévia e síndrome de Down.
Em relação ao sexo, as mulheres sejam mais afetadas do que homens.
O nível de educação parece ser uma proteção para a doença de Alzheimer: quanto maior o número de anos de estudo formal menor seria o risco.
Outros possíveis fatores de risco têm sido estudados, porém com pouco resultado prático como: exposição ou ingestão de substâncias tóxicas como álcool, chumbo, e solventes orgânicos, medicamentos diversos, trauma craniano, exposição à radiação, estilo de vida, estresse, infecções, doenças imunológicas e câncer.
Resumindo, do ponto de vista científico, pode-se afirmar que a incidência da doença de Alzheimer aumenta exponencialmente com a idade e que existem fortes indícios de que as formas precoces se relacionam com uma maior incidência familiar.
O diagnóstico precoce é decisivo para o tratamento, sendo este realizado a base de medicamentos, farmacológico, e o não-farmacológico, onde envolve terapia ocupacional, fisioterapia, fonoaudiólogia, entre outros, onde todos são trabalhados simultaneamente.

mente & saúde


Insônia e regras para evitá-la.

Define-se pelo excesso de vigília, incapacidade de começar a dormir ou de manter o sono. A insônia não é considerada doença, mas conseqüência de algum problema ou enfermidade mais grave. A maioria dos casos de insônia está ligado a distúrbios psicológicos como depressão e ansiedade. Existem as insônias: situacionais, que atingem pessoas que passam por dificuldades ocasionais, como seqüestro ou assalto; ou que sofrem de doenças psiquiátricas, como já foi dito, como depressão ou ansiedade. Também atormenta profissionais com atividades em turnos alternado, como guardas, enfermeiros e pilotos de avião que trabalham em vôos internacionais, pois não conseguem criar uma rotina para o sono.
A insônia é uma alteração da qualidade e da quantidade do sono que faz com que a pessoa durma menos, prejudicando, assim, as suas atividades diurnas. Existe um estimativa de que 25% dos adultos sofrem algum período de insônia ao longo de um ano e, dessas pessoas, 5% vivem o problema de forma crônica.
A insônia pode ocorrer de três formas e numa mesma noite: a que faz com que a pessoa tenha mais dificuldade para dormir, chamada inicial; a intermediária, responsável pelo sono constantemente interrompido: e a insônia terminal, aquela que provoca o despertar muito antes da hora.

O sono
O fato de uma pessoa dormir muito tempo - 14 ou 16 horas por dia - não quer dizer que ela tenha um sono de qualidade. Apesar de um indivíduo ter comportamento diferente de outro, há um certo padrão fisiológico de sono. Recém-nascidos dormem cerca de 20 horas por dia. Jovens e adultos se satisfazem com a média de oito horas diárias de sono. Já os idosos necessitam apenas de cinco ou seis horas para descansar.



Regras de higiene do sono




Bebidas
Bebidas alcoólicas, cafeínadas, como o café, chás preto e refrigerantes a base de cafeína, são estimulantes e assim, alteram o sono.

Refeições
Procure fazer refeições leves no jantar e não se alimente sob a cama.

Televisão
Evite colocar televisão no quarto e desligue-a pelo menos uma hora antes de se deitar. Evite também as atividades que não relaxam, como a leitura de livros de suspense.

Leite
Não é crendice popular; um copo de leite antes de dormir é bastante salutar para incentivar o sono. Além de fazer bem para a saúde, o leite evita que a pessoa durma de estômago vazio, o que atrapalha o sono. De preferência, morno.


Cigarro
O cigarro também deve ser esquecido durante a noite, pelo menos enquanto a pessoa estiver procurando dormir, atrapalha o restabelecimento do descanso.

Posição
Um conselho simples e eficaz: quando o insone acorda no meio da noite e não consegue recomeçar a dormir, deve tentar mudar de posição na cama. É uma forma de evitar a chamada ''posição da insônia'' - a postura habitual que o insone adota para tentar dormir.

Exercícios Físicos
Pratique exercícios físicos ao entardecer. Quatro horas depois da malhação, a temperatura do corpo começa a baixar e isso provoca preguiça e sono. Exercitar-se tarde da noite pode provocar insônia.


Sedativos
O uso do medicamento pode se tornar um vício e a insônia raramente é resolvida dessa forma. Apenas quando a insônia é situacional, o uso de medicamento é aconselhável. Sempre com acompanhamento médico.



Relógio do sono
O nosso 'relógio do sono', por exemplo, precisa ser programado. Se a pessoa quer dormir às 22 horas, é essencial que ela vá para cama sempre nesse mesmo horário. Quem dorme cada noite em um horário diferente não consegue criar uma disciplina, o que pode dificultar o início do sono.

Condições adequadas
Uma condição inadequada do ambiente de dormir , como temperatura, luminosidade e ruídos.



site recomendado: http://www.clinicadosono.com.br/