- FREUD, SIGMUND A Interpretação dos Sonhos, Edição C. 100 anos, Imago-RJ.1999
- FREUD, SIGMUND Obras Psicológicas Completas versão 2.0
- Volume VII - O quadro clínico,o primeiro sonho,o segundo sonho,posfácio.
- Volume VI - Determinismo, crença no acaso e supertição – alguns pontos de vista.A dinâmica da transferência.Volume XIV- A história do movimento psicanalítico.
- Volume XIV- Sobre o narcisismo : uma introdução.
- SILVA, Dr. HEITOR ANTONIO DA Interpretação de Sonhos. Isbn.RJ.2000
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
SONHOS - “O sonho é a estrada real que conduz ao inconsciente”
terça-feira, 24 de novembro de 2009
A MENTE APAGA REGISTROS DUPLICADOS
Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea. Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.
- Airton Luiz Mendonça (Artigo do jornal O Estado de São Paulo)
terça-feira, 17 de novembro de 2009
VIGOREXIA
Tal situação vem de uma insegurança social, podendo agravar a introversão e timidez. A atitude mais habitual, apesar de inocente, é acreditar que a timidez e insegurança sociais seriam resolvidas caso a pessoa fosse bela, forte, um modelo de homem perfeito, um corpo escultural. Nasce aí a obsessão de beleza física e perfeição, os quais se convertem em autênticas doenças emocionais, acompanhadas de severa ansiedade, depressão, fobias, atitudes compulsivas e repetitivas (olhadas seguidas no espelho) e que conduzem ao chamado Transtorno Dismórfico Corporal.
O termo Dismorfia Corporal foi proposto em 1886 pelo italiano Morselli. Freud descreveu o caso "Homem Lobo", uma pessoa que, apesar de ter um excesso de pelos no corpo, centrava sua excessiva preocupação na forma e tamanho de seu nariz. Ele o via horrível, proeminente e cheio de cicatrizes.
A vigorexia, assim como a anorexia, promovem a distorção da imagem. Ambas podem ser consideradas como "patologias do narcisismo". Alguns autores já estão atribuindo o aparecimento da Vigorexia à moda de um estilo de vida tipo "vigilante da praia".
Não se trata, simplesmente, de fazer exercícios para receber o diagnóstico de Vigorexia. Os exercícios orientados, com indicação médica ou terapêutica, recreativos e/ou de condicionamento continuam sendo muito bem vindos na medicina e na psiquiatria. Entretanto, as pessoas que treinam exaustivamente, não apenas para se sentirem bem, mas para ficarem estupendos e perfeitos, são sérios candidatos ao diagnóstico de Vigorexia. Normalmente essas pessoas estão dispostas a manter uma dieta rigorosa, a tomar fármacos e a treinar duro para conseguir seu objetivo. Elas perdem a noção de sua própria corporeidade e nunca param ou ficam satisfeitos. É difícil estabelecer limites entre um exercício saudável e um exercício obsessivo, mas é bom lembrar que os vigoréxicos, além da musculação continuada, comem de forma atípica e exagerada. Esses pacientes se pesam várias vezes por dia e fazem continuadas comparações com outros companheiros de academia.
Referências
- Choi PY, Pope HG Jr, Olivardia R. - Muscle dysmorphia: a new syndrome in weightlifters - Br J Sports Med. 2002 Oct;36(5):375-6; discussion 377.
- Diaz Marsa M, Carrasco JL, Hollander E.- Body dysmorphic disorder as an obsessive-compulsive spectrum disorder- Actas Luso Esp Neurol Psiquiatr Cienc Afines 24(6): 331-7, 1996 (in Spanish)
- Grant JE, Kim SW, Eckert ED- Body dysmorphic disorder in patients with anorexia nervosa: prevalence, clinical features, and delusionality of body image- Int J Eat Disord 32(3): 291-300, 2002
- Hollander E, Allen A, Know J, Aronowitz B, Schmeidler J, Wong C, Simeon D- Clomipramine vs desipramine crossover trial in body dysmorphic disorder: selective efficacy of a serotonin reuptake inhibitor in imagined ugliness- Arch Gen Psychiatry 56(11): 1033-9,1999
- Hollander, E.- Obsessive-compulsive disorder-related disorders: the role of selective serotonergic reuptake inhibitors- Int Clin Psychopharmacol 11(Suppl 5):75-87, 1996
- Kanayama G, Cohane GH, Weiss RD, Pope HG. - Past anabolic-androgenic steroid use among men admitted for substance abuse treatment: an underrecognized problem? - J Clin Psychiatry.64(2):156-60, 2003.
- Kanayama G, Pope HG, Cohane G, Hudson JI. - Risk factors for anabolic-androgenic steroid use among weightlifters: a case-control study - Drug Alcohol Depend.71(1):77-86, 2003.
- Mangweth B, Hausmann A, Walch T, Hotter A, Rupp CI, Biebl W, Hudson JI, Pope HG Jr. - Body fat perception in eating-disordered men - Int J Eat Disord. 35(1):102-8, 2004.
- Mangweth B, Hudson JI, Pope HG, Hausmann A, De Col C, Laird NM, Beibl W, Tsuang MT. - Family study of the aggregation of eating disorders and mood disorders - Psychol Med. 33(7):1319-23, 2003
domingo, 8 de novembro de 2009
HIGIENE DO SONO
As regras de higiene do sono são para ajudar você a obter o máximo de benefício durante o mesmo. Infelizmente elas não funcionam para todos, principalmente para quem está nos extremos de idade ou sofrendo de distúrbio do sono ou problema de saúde. Com o passar do tempo, por volta dos 35 anos, o sono vai tornando-se frágil e mais exigente de cuidados. A falta da higiene é incompatível com a manutenção de sono de boa qualidade e alerta completo diurno.
Alguns maus hábitos e as Regras para uma boa noite de sono:
· Horários variáveis para dormir e despertar. O sono tem que ser programado. Por exemplo, se a pessoa deseja dormir às 22 hs, é essencial que ela vá para a cama sempre no mesmo horário. Quem dorme cada noite em um horário diferente não consegue criar uma disciplina, o que poderá dificultar o início do sono;
· Envolver-se em atividades excitantes ou emocionalmente perturbadoras muito próximas da hora de deitar. Pratique exercícios físicos ao entardecer, pois quatro horas depois da malhação, a temperatura do corpo começa a baixar e isso provoca preguiça e sono. Exercitar-se tarde da noite pode provocar insônia;
· O uso freqüente de sedativos, indutores do sono, pode se tornar um vício e a insônia é raramente resolvida dessa forma. Apenas quando a insônia é situacional o uso do medicamento é aconselhável, sempre com orientação medica;
· Uso rotineiro de produtos contendo álcool, tabaco ou cafeína, refrigerantes a base de cola, antes de deitar. De caráter estimulante, alteram a arquitetura do sono;
· As refeições do jantar têm que ser leves, e nunca se alimentar sobre a cama;
· Condições adequadas no ambiente de dormir são essenciais, como a temperatura, cama de boa qualidade, luminosidade;
· Atividades no quarto, como assistir televisão: o ideal é desligá-la uma hora antes de dormir; a leitura, no leito, também pode atrapalhar a qualidade do sono;
· A posição na cama, durante o ato ou tentativa de iniciar o sono é importante. No caso de despertares noturnos deve-se mudar de posição para evitar a chamada “posição da insônia” (postura habitual que o insone adota para tentar dormir) e também os períodos frequentes e longos na cama, no caso de insônia.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
VIRGINIA
No decorrer de toda a história da humanidade, inúmeros pensadores, escritores, pintores, artistas em geral, apresentam na sua biografia, caracteres da doença bipolar do humor. Usaremos Virginia Woolf pra ilustrar e representar a todos. E vocês devem estar se perguntando, o porque dela ser escolhida...simplesmente pela minha paixão, paixão essa descoberta em "As Horas" - filme de 2001, estrelado por Nicole Kidman, no papel de V. Woolf.
Periodos euforicos, lembrados no filme, na vontade de V. Woolf a retornar a morar na cidade, frequentar a sociedade; periodo de extrema criatividade; contrapondo com o estado depressivo; mostrado no filme, fase em que a escritora foi residir numa area rural com marido e filhos, como metodo terapeutico, sob orientação médica ; culminando no suicidio de Virginia.
Assim, caracteriza uma pessoa com doença bipolar do humor, ciclando entre a euforia e a depressão, com todos outros sintomas que acompanham, de acordo com a variação do humor.
sábado, 11 de julho de 2009
Não se espante se o médico lhe prescrever um filme, além do remédio
Enfrentar uma doença é, na melhor das hipóteses, desagradável. Aprender sobre ela também não é muito empolgante, a não ser que você seja um profissional de saúde com bastante vocação.
A tarefa fica mais fácil quando a lição envolve cenário, maquiagem, trilha sonora, luzes e movimentos de câmera. Talvez por isso seja tão comum médicos e psicoterapeutas indicarem filmes para seus pacientes. Afinal, não é difícil ter pelo menos uma idéia do que é a esquizofrenia depois de assistir ao drama de John Nash, o matemático interpretado por Russell Crowe em "Uma Mente Brilhante". Ou do que é o TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo), que aflige o personagem de Jack Nicholson em "Melhor é Impossível". E, até para os médicos, os filmes podem ser ferramentas para reflexões sobre ética e valores.
Difundir conhecimento sobre aspectos ligados a saúde e emoções por meio do cinema foi o objetivo de um projeto criado pelo Centro de Estudo e Pesquisas do Hospital Samaritano, em São Paulo, em 2001. Desde então, uma vez por mês, a equipe coordenada pela psiquiatra June Melles Megre escolhe um filme para ser exibido à comunidade, seguido de um debate. Segundo a médica, é uma forma de estimular a reflexão sobre as patologias e o autoconhecimento. "Poderia ser outra forma de arte, mas achamos que o cinema é mais acessível."
Em uma etapa, o hospital exibiu filmes sobre temas ligados a psiquiatria, como o próprio filme sobre Nash, além de "Garota Interrompida" (sobre transtorno de personalidade 'borderline', ou limítrofe) e "O Lenhador" (sobre pedofilia), entre outros. Nos debates sobre sexualidade, um dos escolhidos foi "A Bela da Tarde". E, quando o assunto foi morte, "A Balada de Narayama" foi um dos pontos de partida.
O que importa, diz ela, não é a qualidade do longa-metragem, mas o quanto é possível extrair sobre determinada condição. É o caso de "Refém do Silêncio", estrelado por Michael Douglas, que, apesar dos clichês, é um dos poucos que trata bem a questão do estresse pós-traumático, na opinião da médica.
O filme que teve maior audiência no hospital, aliás, também está longe de ser uma obra-prima: você se lembra de "Encaixotando Helena", em que o médico interpretado por Julian Sands amputa as pernas e os braços de sua amada para cultuá-la? "O ciúme doentio leva a pessoa a tolher a outra; isso acontece na vida real", justifica a médica.
Megre diz que também indica filmes para seus pacientes de consultório. Por exemplo, quando se trata de alguém que está tentando largar a bebida, uma opção pode ser "O Show Deve Continuar", ("All That Jazz", em inglês). O musical, que também foi exibido nos debates sobre a morte do Samaritano, descreve as fases que em geral as pessoas experimentam ao lidar com algum tipo de perda: negação, raiva, negociação, depressão e aceitação.
Claro que o cinema não tem, necessariamente, compromisso com a verdade, o que envolve riscos quando a idéia é explicar uma patologia para pacientes e familiares. É por isso que os especialistas são unânimes: a conversa depois do filme é imprescindível, para que se separe o joio do trigo, o "colorido" das telas dos fatos reais.
Se não houver orientação, a sugestão pode até atrapalhar, em vez de ajudar. Uma garota com anorexia que assista ao mexicano "Maus Hábitos", atualmente em cartaz, pode encarar a mensagem da personagem doente (uma mulher obcecada por dietas) como um incentivo à recusa em comer. E o simples fato de identificar sua condição nas telas pode gerar um sofrimento que, eventualmente, pode fazer mal ao paciente. "O filme 'Mar Adentro', por exemplo, é belíssimo, mas não é para ser visto a qualquer hora", comenta Megre, referindo-se ao drama de um tetraplégico que luta pelo direito de morrer.
"Filmes sobre doenças, em geral, são feitos a partir de uma pesquisa, mas não há aprofundamento", ressalta, também, a médica de família Priscila Baptistão. Ela cita o clássico "Óleo de Lorenzo" como exemplo de longa que, além de explicar uma doença, revela algo que tem sido cada vez mais comum nos consultórios: "Muitos pacientes fazem pesquisas sobre a doença, nem sempre em fontes confiáveis, e passam a questionar o tratamento", conta.
Na história real que inspirou o filme, o resultado foi positivo: inconformado, o casal mergulha em livros de medicina e acaba colaborando com a descoberta de uma terapia contra a enfermidade do filho. Mas, na maioria dos casos, o profissional tem de convencer os pacientes a tomarem o remédio prescrito, apesar dos efeitos colaterais. Ou explicar que a nova droga, anunciada como panacéia, pode ter efeitos indesejados a longo prazo - como sugere, com os exageros típicos de Hollywood, a ficção "Eu Sou a Lenda" sobre um vírus criado por cientistas para combater o câncer que acaba dizimando a humanidade.
texto de Tatiana Pronin, editora do UOL ciência e saúde, extraído de: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultnot/2008/08/01/ult4477u872.jhtm
terça-feira, 23 de junho de 2009
TDAH
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou Distúrbio do Déficit de Atenção (DDA) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Caracteriza-se por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Apresenta uma prevalência de 3 a 5% nas crianças,em diferentes regiões mundiais ; sendo que em metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.
O diagnóstico de TDAH é feito com base nos sintomas clínicos, sintomas esses que devem estar presentes por um período mínimo de 6 meses, observados por pais, professores e/ou pelo próprio paciente. O Eletroencefalograma, o Mapeamento Cerebral, a Tomografia Computadorizada, a Ressonância Magnética e o Potencial Evocado não podem fornecer este diagnóstico.
O Tratamento do TDAH deve ser multimodal, ou seja, uma combinação de medicamentos, orientação aos pais e professores, além de técnicas específicas que são ensinadas ao portador.
terça-feira, 21 de abril de 2009
ONIOMANIA
A causa é desconhecida. Os compradores compulsivos apresentam personalidade e identidade frágeis, com baixa auto-estima, sendo suscetíveis à opinião alheia e cedendo a esta. Há um estimulo social que existe para o consumo, em que privilegia o “ter” e não o “ser”, estabelecendo um padrão de sucesso e felicidade obtido por meio de dinheiro e dos objetos adquiridos. A soma desses aspectos associados a um fator estressor (como brigas, conflitos, discussões familiares e/ou profissionais, frustrações, angustia, ansiedade) desencadeia emoções negativas que levam o individuo a episódios de compras compulsivas; sendo assim o ato de comprar é vivido pelos pacientes como alivio para suas emoções negativas. O individuo sente um desejo irresistível de comprar. A compra geralmente desnecessárias ou em quantidades exageradas, ou seja o gastar dinheiro mais que o necessário. As compras são realizadas a crédito, com cartão de crédito, cheques pré-datados, realizando diversas compras parceladas sem se dar conta do valor mensal de todas as parcelas juntas, ultrapassando sua receita e contraindo dívidas. Após a compra, o individuo passa a sentir-se culpado por não ter conseguido manter o controle, ou seja, a aquisição de bens materiais representa um conforto efêmero e não resolvendo suas angustias, as frustrações e muito menos a baixa auto-estima. O comprador compulsivo percebe a inadequação de seu comportamento e tende a esconder dos familiares e amigos seus gastos com compras. As dificuldades de reconhecimento da doença são realizadas também pela sociedade que valoriza o consumo.
O tratamento do paciente tem que ser realizado com acompanhamento psiquiátrico, sendo indicado o uso de medicamentos, como os antidepressivos e estabilizadores de humor, e psicoterapia, podendo ser realizada na abordagem psicanalítica e cognitvo comportamental.
terça-feira, 31 de março de 2009
Anorexia Nervosa
A perda de peso nas pessoas com Anorexia Nervosa é obtida, principalmente, através da redução do consumo alimentar total, embora alguns pacientes possam começar "o regime" excluindo de sua dieta aquilo que percebem como sendo alimentos altamente calóricos. De modo geral, a maioria dos pacientes termina com uma dieta muito restrita, por vezes limitada a apenas alguns poucos tipos de alimentos. Nos casos mais graves o paciente adota métodos adicionais de perda de peso, os quais incluem auto-indução de vômito, uso indevido de laxantes ou diuréticos e prática de exercícios intensos ou excessivos.
As pessoas com este transtorno têm muito medo de ganhar peso ou ficar gordos e este medo geralmente não é aliviado pela perda de peso. Na verdade, a preocupação com o ganho ponderal freqüentemente aumenta à medida que o peso real diminui.
Normalmente o paciente é levado para tratamento por membros da família, após a ocorrência de uma acentuada perda de peso ou fracasso em fazer os ganhos de peso esperados. Quando o paciente busca auxílio por conta própria, geralmente é em razão do sofrimento subjetivo acerca das seqüelas físicas e psicológicas da inanição. Raramente um paciente com Anorexia Nervosa se queixa da perda de peso em si. Essas pessoas freqüentemente não possuem insight para o problema ou apresentam uma considerável negação quanto a este. Por isso, com freqüência se torna necessário obter informações a partir dos pais ou outras fontes externas, para determinar o grau de perda de peso e outros aspectos da doença.
Não se conhecem as causas fundamentais da Anorexia Nervosa.
A taxa de prevalência de pacientes com anorexia é de 1% e, destes, cerca de 90% dos casos são em mulheres. A doença acomete mais freqüentemente classes sociais mais elevadas. A anorexia surge em 45% dos casos após dieta de emagrecimento; em 40% por ocasião de uma situação competitiva. Algumas profissões ligam esbelteza com realizações, e populações especiais (notavelmente bailarinas e modelos) demonstraram ter um risco incomumente alto para o desenvolvimento de transtornos alimentares. A incidência de Anorexia Nervosa tem aumentado nas últimas décadas.
Uma das primeiras dificuldades é a que diz respeito à aderir o paciente ao tratamento, pois, como imos, a negação da doença é muitas vezes parte integrante do quadro. As pacientes com anorexia nervosa em geral desconfiam dos médicos, os quais elas percebem como inimigos e interessados apenas em realimentá-las, em fazê-las perder a vontade de controlar seus pesos. Portanto, o médico deve encorajar hábitos alimentares normais e ganhos de peso sem que isto se torne o único foco do tratamento.
fonte: http://www.psiqweb.med.br/
sexta-feira, 6 de março de 2009
quarta-feira, 4 de março de 2009
Alzheimer, doença de idoso?
O grau de comprometimento varia de paciente para paciente e também de acordo com o tempo de evolução da doença. Por ser uma doença crônica de evolução lenta (podendo durar até 20 anos) e somando-se o fato de que, nas fases avançadas, o paciente torna-se completamente dependente, incapaz por si só de alimentar-se, banhar-se ou vestir-se.
O único fator de risco, que predispõem o indivíduo a ser acometido pela doença de Alzheimer bem conhecido e aceito universalmente, é a idade. Aceita-se que a doença de Alzheimer seja uma doença idade-dependente, ou seja, à medida que a idade avança, maior é a probabilidade de sua ocorrência.
Parece claro que a doença de Alzheimer (DA) não tem uma única causa,sendo provavelmente devida a uma combinação de fatores genéticos e ambientais.
Em relação a idade, alguns estudos demonstraram que, enquanto a incidência aos 80 anos é de aproximadamente 20%, aos 85 anos é de 40%, ou seja, o dobro em 5 anos. A idade continua sendo o único fator de risco inquestionável e, se a demência tem início antes dos 75 anos, os fatores mais prováveis são: história familiar prévia e síndrome de Down.
Em relação ao sexo, as mulheres sejam mais afetadas do que homens.
O nível de educação parece ser uma proteção para a doença de Alzheimer: quanto maior o número de anos de estudo formal menor seria o risco.
Outros possíveis fatores de risco têm sido estudados, porém com pouco resultado prático como: exposição ou ingestão de substâncias tóxicas como álcool, chumbo, e solventes orgânicos, medicamentos diversos, trauma craniano, exposição à radiação, estilo de vida, estresse, infecções, doenças imunológicas e câncer.
Resumindo, do ponto de vista científico, pode-se afirmar que a incidência da doença de Alzheimer aumenta exponencialmente com a idade e que existem fortes indícios de que as formas precoces se relacionam com uma maior incidência familiar.
O diagnóstico precoce é decisivo para o tratamento, sendo este realizado a base de medicamentos, farmacológico, e o não-farmacológico, onde envolve terapia ocupacional, fisioterapia, fonoaudiólogia, entre outros, onde todos são trabalhados simultaneamente.
mente & saúde
Define-se pelo excesso de vigília, incapacidade de começar a dormir ou de manter o sono. A insônia não é considerada doença, mas conseqüência de algum problema ou enfermidade mais grave. A maioria dos casos de insônia está ligado a distúrbios psicológicos como depressão e ansiedade. Existem as insônias: situacionais, que atingem pessoas que passam por dificuldades ocasionais, como seqüestro ou assalto; ou que sofrem de doenças psiquiátricas, como já foi dito, como depressão ou ansiedade. Também atormenta profissionais com atividades em turnos alternado, como guardas, enfermeiros e pilotos de avião que trabalham em vôos internacionais, pois não conseguem criar uma rotina para o sono.
A insônia é uma alteração da qualidade e da quantidade do sono que faz com que a pessoa durma menos, prejudicando, assim, as suas atividades diurnas. Existe um estimativa de que 25% dos adultos sofrem algum período de insônia ao longo de um ano e, dessas pessoas, 5% vivem o problema de forma crônica.
A insônia pode ocorrer de três formas e numa mesma noite: a que faz com que a pessoa tenha mais dificuldade para dormir, chamada inicial; a intermediária, responsável pelo sono constantemente interrompido: e a insônia terminal, aquela que provoca o despertar muito antes da hora.
O sono
O fato de uma pessoa dormir muito tempo - 14 ou 16 horas por dia - não quer dizer que ela tenha um sono de qualidade. Apesar de um indivíduo ter comportamento diferente de outro, há um certo padrão fisiológico de sono. Recém-nascidos dormem cerca de 20 horas por dia. Jovens e adultos se satisfazem com a média de oito horas diárias de sono. Já os idosos necessitam apenas de cinco ou seis horas para descansar.
Regras de higiene do sono
Bebidas
Bebidas alcoólicas, cafeínadas, como o café, chás preto e refrigerantes a base de cafeína, são estimulantes e assim, alteram o sono.
Refeições
Procure fazer refeições leves no jantar e não se alimente sob a cama.
Televisão
Evite colocar televisão no quarto e desligue-a pelo menos uma hora antes de se deitar. Evite também as atividades que não relaxam, como a leitura de livros de suspense.
Leite
Não é crendice popular; um copo de leite antes de dormir é bastante salutar para incentivar o sono. Além de fazer bem para a saúde, o leite evita que a pessoa durma de estômago vazio, o que atrapalha o sono. De preferência, morno.
Cigarro
O cigarro também deve ser esquecido durante a noite, pelo menos enquanto a pessoa estiver procurando dormir, atrapalha o restabelecimento do descanso.
Posição
Um conselho simples e eficaz: quando o insone acorda no meio da noite e não consegue recomeçar a dormir, deve tentar mudar de posição na cama. É uma forma de evitar a chamada ''posição da insônia'' - a postura habitual que o insone adota para tentar dormir.
Exercícios Físicos
Pratique exercícios físicos ao entardecer. Quatro horas depois da malhação, a temperatura do corpo começa a baixar e isso provoca preguiça e sono. Exercitar-se tarde da noite pode provocar insônia.
Sedativos
O uso do medicamento pode se tornar um vício e a insônia raramente é resolvida dessa forma. Apenas quando a insônia é situacional, o uso de medicamento é aconselhável. Sempre com acompanhamento médico.
Relógio do sono
O nosso 'relógio do sono', por exemplo, precisa ser programado. Se a pessoa quer dormir às 22 horas, é essencial que ela vá para cama sempre nesse mesmo horário. Quem dorme cada noite em um horário diferente não consegue criar uma disciplina, o que pode dificultar o início do sono.
Condições adequadas
Uma condição inadequada do ambiente de dormir , como temperatura, luminosidade e ruídos.
site recomendado: http://www.clinicadosono.com.br/