segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

SONHOS - “O sonho é a estrada real que conduz ao inconsciente”

Para Freud, a essência do sonho é a realização de um desejo infantil reprimido. E foi a partir desse princípio que ele elaborou as bases do método psicanalítico. Antes de Freud, os sonhos eram considerados apenas símbolos, analisados como se fossem premonições ou manifestações divinas. Freud, por meio da análise dos sonhos, mostrou a existência do inconsciente e transformou algo tido pela ciência como o lixo do pensamento, no caso os sonhos, em um instrumento revelador da personalidade humana.
Os sonhos mostram uma clara preferência pelas impressões dos dias imediatamente anteriores. Têm à sua disposição as impressões mais primitivas da nossa infância e até fazem surgir detalhes desse período de nossa vida que, mais uma vez, parecem-nos triviais e que, em nosso estado de vigília, acreditamos terem caído no esquecimento há muito tempo.Para que um sonho seja interpretado é necessário que não tentemos entendê-lo de uma só vez, na sua totalidade, pois devido a ser formado no inconsciente só existe afetos e fragmentos da realidade, logo muito confuso no primeiro momento.
Devemos dividi-lo em partes de acordo com o contexto do paciente e vamos decifrando-o lentamente sem adotar um critério cartesiano, pois o mesmo fragmento de um conteúdo pode ocultar um sentido diferente quando ocorre em várias pessoas ou em situações diferentes.O sonho é justamente o fenômeno da vida psíquica normal em que os processos inconscientes da mente são revelados de forma bastante clara e acessível ao estudo.
Na concepção freudiana, o sonho é um produto da atividade do Inconsciente e que tem sempre um sentido intencional, a saber: a realização ou a tentativa de realização - mais ou menos dissimulada, de uma tendência reprimida. Assim, os sonhos revelam a verdadeira natureza do homem, embora não toda a sua natureza, e constituem um meio de tornar o interior oculto da mente acessível a nosso conhecimento.
Na Teoria dos Campos, é claro, também se pensa o sonho. Despertos, nossos atos, idéias, sentimentos arranjam-se segundo as linhas de força que, ao dormir, emergirão como um episódio onírico. Nossa identidade, com seus “Eus” em diálogo ou disputa, é composta de enredos que melhor se apreciam nos sonhos. As personagens de tais enredos povoam também nossa realidade, esgueirando-se entre os objetos do dia a dia, encarnando-se num amigo, numa pessoa que nos desperta a paixão, em nós mesmos. Sonho após sonho se fazem presentes; até que um desses nos permita interpretar seu sentido e despertar do sonho em que estávamos imersos.
O sonho pode deixar-nos tocar a rosa que vemos — e, ainda assim, estaremos sonhando. Existe um critério para determinar se estamos sonhando ou acordados, e esse é o critério puramente empírico do fato de acordarmos. Tudo o que experimentamos entre adormecer e acordar é ilusório quando, ao despertar, verificamos que estamos deitados na cama. Durante o sono, tomamos as imagens oníricas por imagens reais graças ao nosso hábito mental (que não pode ser adormecido) de supor a existência de um modo externo com o qual estabelecemos um contraste com o nosso ego.
Assim sendo, a interpretação dos sonhos desvela, sobretudo, os conteúdos mentais, pensamentos, dados e experiências que foram reprimidos ou recalcadas, excluídos da consciência pelas atividades de defesa do ego e superego e enviadas para o inconsciente. A parte do id cujo acesso à consciência foi impedido, é exatamente a que se encontra envolvida na origem das neuroses. Portanto, o interesse de Freud pelos sonhos teve origem no fato de constituírem eles processos normais, com os quais todos estão familiarizados, mas que exemplificam processos atuantes na formação dos sintomas neuróticos.
Surge o sonho, via de regra, numa zona congestionada do entrelaçamento dos campos, de onde resulta que seu conteúdo exprima regras atinentes a distintos temas psíquicos simultaneamente; por isso não possui um só sentido latente, mas uma rede de significações emocionais, o sonho é um momento diagnóstico por excelência, identifica o sujeito.
Não é absurdo pedir explicações e associações ao paciente que conta um sonho, quer dizer, tratar o sonho como episódio distinto e fenômeno isolável. Faça isso quando achar oportuno, mas não se esqueça que a forma pela qual o sonho foi narrado e o conjunto inteiro das idéias que o cercam, ainda e sobretudo se não lhe parecem conectadas, são associações também, potencialmente.
Com o sonhador, o analista sonha empaticamente, deixando-se levar pela iluminação que o sonho propicia, sem pressa, esperando que a precipitação insemine-lhe as idéias, para poder operar no mesmo ritmo do campo onírico.
O sonho é uma defesa do sono, a isso pode acrescentar-se que o sonho aberto, essa história visual que se vive de noite e se conta de dia, é a oportunidade para sair de um sonho, da surda corrente subterrânea dos temas de que o sonho trata, cuja lógica preside ocultamente a vigília, até que se possa manifestar num episódio constituído, ganhando estatuto de consciência. Segundo Freud, não existe nenhum fundamento nos fatos de que os sonhos tem o poder de adivinhar o futuro e nos sonhos não existem sentimentos morais.
Como existe uma forte tendência a se esquecer um sonho, por obra da resistência, e quase todos assim se perdem, a função do analista é também de recordação. Ele tem a função de manter o sonho à tona por um tempo mais longo do que espontaneamente se daria e por acompanhar seu movimento de disseminação e nova concentração, e não é uma tarefa fácil, pois em nós também operam resistências.
  • FREUD, SIGMUND A Interpretação dos Sonhos, Edição C. 100 anos, Imago-RJ.1999
  • FREUD, SIGMUND Obras Psicológicas Completas versão 2.0
  • Volume VII - O quadro clínico,o primeiro sonho,o segundo sonho,posfácio.
  • Volume VI - Determinismo, crença no acaso e supertição – alguns pontos de vista.A dinâmica da transferência.Volume XIV- A história do movimento psicanalítico.
  • Volume XIV- Sobre o narcisismo : uma introdução.
  • SILVA, Dr. HEITOR ANTONIO DA Interpretação de Sonhos. Isbn.RJ.2000

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A MENTE APAGA REGISTROS DUPLICADOS

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea. Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.
Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: Nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas. Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente. Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência). Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo.
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -.... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década. Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... ROTINA
A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.
Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque).
Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos. Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.
Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).
Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.
Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.
Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente. Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.
Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.
Seja diferente. Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos... em outras palavras... V-I-V-A. !!! Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.
E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.
Cerque-se de amigos. Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.
Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?
Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida. E S CR EVA em tAmaNhos diFeRenTes e em CorES di fE rEn tEs !
CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE... V I V A !!!
  • Airton Luiz Mendonça (Artigo do jornal O Estado de São Paulo)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

VIGOREXIA

Com o verão torna-se mais evidente a busca pelo corpo perfeito. A necessidade de ser aceito no meio escolhido, afirmar-se perante a sociedade atual que cultua o físico; o corpo tornou-se o exame admissional para ser incluido na “tribo”. Assim surge a vigorexia (Overtraining, em inglês), que é a adicção ou dependência ao exercício , é um transtorno no qual as pessoas realizam práticas esportivas de forma continua, com uma valorização praticamente religiosa (fanatismo) ou a tal ponto de exigir constantemente seu corpo sem importar com eventuais conseqüências ou contra-indicações, mesmo medicamente orientadas. É mais comum em homens, na faixa etária dos 20 aos 40 anos.


Tal situação vem de uma insegurança social, podendo agravar a introversão e timidez. A atitude mais habitual, apesar de inocente, é acreditar que a timidez e insegurança sociais seriam resolvidas caso a pessoa fosse bela, forte, um modelo de homem perfeito, um corpo escultural. Nasce aí a obsessão de beleza física e perfeição, os quais se convertem em autênticas doenças emocionais, acompanhadas de severa ansiedade, depressão, fobias, atitudes compulsivas e repetitivas (olhadas seguidas no espelho) e que conduzem ao chamado Transtorno Dismórfico Corporal.
O termo Dismorfia Corporal foi proposto em 1886 pelo italiano Morselli. Freud descreveu o caso "Homem Lobo", uma pessoa que, apesar de ter um excesso de pelos no corpo, centrava sua excessiva preocupação na forma e tamanho de seu nariz. Ele o via horrível, proeminente e cheio de cicatrizes.
A vigorexia, assim como a anorexia, promovem a distorção da imagem. Ambas podem ser consideradas como "patologias do narcisismo". Alguns autores já estão atribuindo o aparecimento da Vigorexia à moda de um estilo de vida tipo "vigilante da praia".
Não se trata, simplesmente, de fazer exercícios para receber o diagnóstico de Vigorexia. Os exercícios orientados, com indicação médica ou terapêutica, recreativos e/ou de condicionamento continuam sendo muito bem vindos na medicina e na psiquiatria. Entretanto, as pessoas que treinam exaustivamente, não apenas para se sentirem bem, mas para ficarem estupendos e perfeitos, são sérios candidatos ao diagnóstico de Vigorexia. Normalmente essas pessoas estão dispostas a manter uma dieta rigorosa, a tomar fármacos e a treinar duro para conseguir seu objetivo. Elas perdem a noção de sua própria corporeidade e nunca param ou ficam satisfeitos. É difícil estabelecer limites entre um exercício saudável e um exercício obsessivo, mas é bom lembrar que os vigoréxicos, além da musculação continuada, comem de forma atípica e exagerada. Esses pacientes se pesam várias vezes por dia e fazem continuadas comparações com outros companheiros de academia.

As caracteristicas comuns da vigorexia, que se assemelham com a anorexia são: preocupação exagerada com o próprio corpo; distorção da imagem corporal; baixa autoestima; personalidade introvertida; fatores sócio-culturais comuns; tendência a automedicação; idade de aparecimento igual (adolescência); modificações da dieta.


Referências
  • Choi PY, Pope HG Jr, Olivardia R. - Muscle dysmorphia: a new syndrome in weightlifters - Br J Sports Med. 2002 Oct;36(5):375-6; discussion 377.
  • Diaz Marsa M, Carrasco JL, Hollander E.- Body dysmorphic disorder as an obsessive-compulsive spectrum disorder- Actas Luso Esp Neurol Psiquiatr Cienc Afines 24(6): 331-7, 1996 (in Spanish)
  • Grant JE, Kim SW, Eckert ED- Body dysmorphic disorder in patients with anorexia nervosa: prevalence, clinical features, and delusionality of body image- Int J Eat Disord 32(3): 291-300, 2002
  • Hollander E, Allen A, Know J, Aronowitz B, Schmeidler J, Wong C, Simeon D- Clomipramine vs desipramine crossover trial in body dysmorphic disorder: selective efficacy of a serotonin reuptake inhibitor in imagined ugliness- Arch Gen Psychiatry 56(11): 1033-9,1999
  • Hollander, E.- Obsessive-compulsive disorder-related disorders: the role of selective serotonergic reuptake inhibitors- Int Clin Psychopharmacol 11(Suppl 5):75-87, 1996
  • Kanayama G, Cohane GH, Weiss RD, Pope HG. - Past anabolic-androgenic steroid use among men admitted for substance abuse treatment: an underrecognized problem? - J Clin Psychiatry.64(2):156-60, 2003.
  • Kanayama G, Pope HG, Cohane G, Hudson JI. - Risk factors for anabolic-androgenic steroid use among weightlifters: a case-control study - Drug Alcohol Depend.71(1):77-86, 2003.
  • Mangweth B, Hausmann A, Walch T, Hotter A, Rupp CI, Biebl W, Hudson JI, Pope HG Jr. - Body fat perception in eating-disordered men - Int J Eat Disord. 35(1):102-8, 2004.
  • Mangweth B, Hudson JI, Pope HG, Hausmann A, De Col C, Laird NM, Beibl W, Tsuang MT. - Family study of the aggregation of eating disorders and mood disorders - Psychol Med. 33(7):1319-23, 2003




domingo, 8 de novembro de 2009

HIGIENE DO SONO



As regras de higiene do sono são para ajudar você a obter o máximo de benefício durante o mesmo. Infelizmente elas não funcionam para todos, principalmente para quem está nos extremos de idade ou sofrendo de distúrbio do sono ou problema de saúde. Com o passar do tempo, por volta dos 35 anos, o sono vai tornando-se frágil e mais exigente de cuidados. A falta da higiene é incompatível com a manutenção de sono de boa qualidade e alerta completo diurno.


Alguns maus hábitos e as Regras para uma boa noite de sono:

· Horários variáveis para dormir e despertar. O sono tem que ser programado. Por exemplo, se a pessoa deseja dormir às 22 hs, é essencial que ela vá para a cama sempre no mesmo horário. Quem dorme cada noite em um horário diferente não consegue criar uma disciplina, o que poderá dificultar o início do sono;

· Envolver-se em atividades excitantes ou emocionalmente perturbadoras muito próximas da hora de deitar. Pratique exercícios físicos ao entardecer, pois quatro horas depois da malhação, a temperatura do corpo começa a baixar e isso provoca preguiça e sono. Exercitar-se tarde da noite pode provocar insônia;

· O uso freqüente de sedativos, indutores do sono, pode se tornar um vício e a insônia é raramente resolvida dessa forma. Apenas quando a insônia é situacional o uso do medicamento é aconselhável, sempre com orientação medica;

· Uso rotineiro de produtos contendo álcool, tabaco ou cafeína, refrigerantes a base de cola, antes de deitar. De caráter estimulante, alteram a arquitetura do sono;

· As refeições do jantar têm que ser leves, e nunca se alimentar sobre a cama;

· Condições adequadas no ambiente de dormir são essenciais, como a temperatura, cama de boa qualidade, luminosidade;

· Atividades no quarto, como assistir televisão: o ideal é desligá-la uma hora antes de dormir; a leitura, no leito, também pode atrapalhar a qualidade do sono;

· A posição na cama, durante o ato ou tentativa de iniciar o sono é importante. No caso de despertares noturnos deve-se mudar de posição para evitar a chamada “posição da insônia” (postura habitual que o insone adota para tentar dormir) e também os períodos frequentes e longos na cama, no caso de insônia.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

VIRGINIA



"A vida é como um sonho; é o acordar que nos mata."






Assim escreveu Virginia, escritora, portadora de transtorno afetivo bipolar, segundo a sua biografia - nasceu em Londres, em 1882, dedicando-se toda a sua vida à literatura, suicidando-se em 1941, num periodo depressivo de seu transtorno.
No decorrer de toda a história da humanidade, inúmeros pensadores, escritores, pintores, artistas em geral, apresentam na sua biografia, caracteres da doença bipolar do humor. Usaremos Virginia Woolf pra ilustrar e representar a todos. E vocês devem estar se perguntando, o porque dela ser escolhida...simplesmente pela minha paixão, paixão essa descoberta em "As Horas" - filme de 2001, estrelado por Nicole Kidman, no papel de V. Woolf.
Periodos euforicos, lembrados no filme, na vontade de V. Woolf a retornar a morar na cidade, frequentar a sociedade; periodo de extrema criatividade; contrapondo com o estado depressivo; mostrado no filme, fase em que a escritora foi residir numa area rural com marido e filhos, como metodo terapeutico, sob orientação médica ; culminando no suicidio de Virginia.
Assim, caracteriza uma pessoa com doença bipolar do humor, ciclando entre a euforia e a depressão, com todos outros sintomas que acompanham, de acordo com a variação do humor.


sábado, 11 de julho de 2009

Não se espante se o médico lhe prescrever um filme, além do remédio


Enfrentar uma doença é, na melhor das hipóteses, desagradável. Aprender sobre ela também não é muito empolgante, a não ser que você seja um profissional de saúde com bastante vocação.


A tarefa fica mais fácil quando a lição envolve cenário, maquiagem, trilha sonora, luzes e movimentos de câmera. Talvez por isso seja tão comum médicos e psicoterapeutas indicarem filmes para seus pacientes. Afinal, não é difícil ter pelo menos uma idéia do que é a esquizofrenia depois de assistir ao drama de John Nash, o matemático interpretado por Russell Crowe em "Uma Mente Brilhante". Ou do que é o TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo), que aflige o personagem de Jack Nicholson em "Melhor é Impossível". E, até para os médicos, os filmes podem ser ferramentas para reflexões sobre ética e valores.


Difundir conhecimento sobre aspectos ligados a saúde e emoções por meio do cinema foi o objetivo de um projeto criado pelo Centro de Estudo e Pesquisas do Hospital Samaritano, em São Paulo, em 2001. Desde então, uma vez por mês, a equipe coordenada pela psiquiatra June Melles Megre escolhe um filme para ser exibido à comunidade, seguido de um debate. Segundo a médica, é uma forma de estimular a reflexão sobre as patologias e o autoconhecimento. "Poderia ser outra forma de arte, mas achamos que o cinema é mais acessível."


Em uma etapa, o hospital exibiu filmes sobre temas ligados a psiquiatria, como o próprio filme sobre Nash, além de "Garota Interrompida" (sobre transtorno de personalidade 'borderline', ou limítrofe) e "O Lenhador" (sobre pedofilia), entre outros. Nos debates sobre sexualidade, um dos escolhidos foi "A Bela da Tarde". E, quando o assunto foi morte, "A Balada de Narayama" foi um dos pontos de partida.


O que importa, diz ela, não é a qualidade do longa-metragem, mas o quanto é possível extrair sobre determinada condição. É o caso de "Refém do Silêncio", estrelado por Michael Douglas, que, apesar dos clichês, é um dos poucos que trata bem a questão do estresse pós-traumático, na opinião da médica.


O filme que teve maior audiência no hospital, aliás, também está longe de ser uma obra-prima: você se lembra de "Encaixotando Helena", em que o médico interpretado por Julian Sands amputa as pernas e os braços de sua amada para cultuá-la? "O ciúme doentio leva a pessoa a tolher a outra; isso acontece na vida real", justifica a médica.


Megre diz que também indica filmes para seus pacientes de consultório. Por exemplo, quando se trata de alguém que está tentando largar a bebida, uma opção pode ser "O Show Deve Continuar", ("All That Jazz", em inglês). O musical, que também foi exibido nos debates sobre a morte do Samaritano, descreve as fases que em geral as pessoas experimentam ao lidar com algum tipo de perda: negação, raiva, negociação, depressão e aceitação.


Claro que o cinema não tem, necessariamente, compromisso com a verdade, o que envolve riscos quando a idéia é explicar uma patologia para pacientes e familiares. É por isso que os especialistas são unânimes: a conversa depois do filme é imprescindível, para que se separe o joio do trigo, o "colorido" das telas dos fatos reais.


Se não houver orientação, a sugestão pode até atrapalhar, em vez de ajudar. Uma garota com anorexia que assista ao mexicano "Maus Hábitos", atualmente em cartaz, pode encarar a mensagem da personagem doente (uma mulher obcecada por dietas) como um incentivo à recusa em comer. E o simples fato de identificar sua condição nas telas pode gerar um sofrimento que, eventualmente, pode fazer mal ao paciente. "O filme 'Mar Adentro', por exemplo, é belíssimo, mas não é para ser visto a qualquer hora", comenta Megre, referindo-se ao drama de um tetraplégico que luta pelo direito de morrer.


"Filmes sobre doenças, em geral, são feitos a partir de uma pesquisa, mas não há aprofundamento", ressalta, também, a médica de família Priscila Baptistão. Ela cita o clássico "Óleo de Lorenzo" como exemplo de longa que, além de explicar uma doença, revela algo que tem sido cada vez mais comum nos consultórios: "Muitos pacientes fazem pesquisas sobre a doença, nem sempre em fontes confiáveis, e passam a questionar o tratamento", conta.


Na história real que inspirou o filme, o resultado foi positivo: inconformado, o casal mergulha em livros de medicina e acaba colaborando com a descoberta de uma terapia contra a enfermidade do filho. Mas, na maioria dos casos, o profissional tem de convencer os pacientes a tomarem o remédio prescrito, apesar dos efeitos colaterais. Ou explicar que a nova droga, anunciada como panacéia, pode ter efeitos indesejados a longo prazo - como sugere, com os exageros típicos de Hollywood, a ficção "Eu Sou a Lenda" sobre um vírus criado por cientistas para combater o câncer que acaba dizimando a humanidade.


texto de Tatiana Pronin, editora do UOL ciência e saúde, extraído de: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultnot/2008/08/01/ult4477u872.jhtm

terça-feira, 23 de junho de 2009

TDAH



O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou Distúrbio do Déficit de Atenção (DDA) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Caracteriza-se por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Apresenta uma prevalência de 3 a 5% nas crianças,em diferentes regiões mundiais ; sendo que em metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.
O diagnóstico de TDAH é feito com base nos sintomas clínicos, sintomas esses que devem estar presentes por um período mínimo de 6 meses, observados por pais, professores e/ou pelo próprio paciente. O Eletroencefalograma, o Mapeamento Cerebral, a Tomografia Computadorizada, a Ressonância Magnética e o Potencial Evocado não podem fornecer este diagnóstico.
O Tratamento do TDAH deve ser multimodal, ou seja, uma combinação de medicamentos, orientação aos pais e professores, além de técnicas específicas que são ensinadas ao portador.


terça-feira, 21 de abril de 2009

ONIOMANIA








Oniomania, ou o comprar compulsivo, é uma doença, que muitos indicam como uma doença moderna, porém temos relatos antigos de compradores compulsivos como Maria Antonieta, rainha da França, Mary Todd Lincon, mulher do ex presidente americano Abrahanm Lincon,Jackeline Kennedy Onasssis, entre outras. Essa doença caracteriza-se por um excesso de preocupações excessivas e desejos relacionados com a aquisição de objetos e por um comportamento caracterizado pela incapacidade de controlar compras e gastos financeiros. Presente em 2 a 8% da população geral, sendo mais freqüente nas mulheres, apesar de algumas pesquisas afirmarem que a prevalência masculina é subestimada. O inicio da doença é marcado por volta dos 18 anos de idade, devido a independência financeira. Entre as mulheres os objetos preferidos são roupas, bolsas, sapatos, perfumes, maquiagem e jóias; já nos homens encontram-se os eletroeletrônicos e outros objetos que sugerem statuts social elevado: ternos caros, relógios, “bugigangas” eletrônicas, carros e acessórios.






A causa é desconhecida. Os compradores compulsivos apresentam personalidade e identidade frágeis, com baixa auto-estima, sendo suscetíveis à opinião alheia e cedendo a esta. Há um estimulo social que existe para o consumo, em que privilegia o “ter” e não o “ser”, estabelecendo um padrão de sucesso e felicidade obtido por meio de dinheiro e dos objetos adquiridos. A soma desses aspectos associados a um fator estressor (como brigas, conflitos, discussões familiares e/ou profissionais, frustrações, angustia, ansiedade) desencadeia emoções negativas que levam o individuo a episódios de compras compulsivas; sendo assim o ato de comprar é vivido pelos pacientes como alivio para suas emoções negativas. O individuo sente um desejo irresistível de comprar. A compra geralmente desnecessárias ou em quantidades exageradas, ou seja o gastar dinheiro mais que o necessário. As compras são realizadas a crédito, com cartão de crédito, cheques pré-datados, realizando diversas compras parceladas sem se dar conta do valor mensal de todas as parcelas juntas, ultrapassando sua receita e contraindo dívidas. Após a compra, o individuo passa a sentir-se culpado por não ter conseguido manter o controle, ou seja, a aquisição de bens materiais representa um conforto efêmero e não resolvendo suas angustias, as frustrações e muito menos a baixa auto-estima. O comprador compulsivo percebe a inadequação de seu comportamento e tende a esconder dos familiares e amigos seus gastos com compras. As dificuldades de reconhecimento da doença são realizadas também pela sociedade que valoriza o consumo.

O tratamento do paciente tem que ser realizado com acompanhamento psiquiátrico, sendo indicado o uso de medicamentos, como os antidepressivos e estabilizadores de humor, e psicoterapia, podendo ser realizada na abordagem psicanalítica e cognitvo comportamental.

terça-feira, 31 de março de 2009

Anorexia Nervosa


As características essenciais da Anorexia Nervosa são a recusa do paciente a manter um peso corporal na faixa normal mínima associado à um temor intenso de ganhar peso. A Anorexia Nervosa é um transtorno alimentar caracterizado por limitação da ingestão de alimentos, devido à obsessão de magreza e o medo mórbido de ganhar peso.


A perda de peso nas pessoas com Anorexia Nervosa é obtida, principalmente, através da redução do consumo alimentar total, embora alguns pacientes possam começar "o regime" excluindo de sua dieta aquilo que percebem como sendo alimentos altamente calóricos. De modo geral, a maioria dos pacientes termina com uma dieta muito restrita, por vezes limitada a apenas alguns poucos tipos de alimentos. Nos casos mais graves o paciente adota métodos adicionais de perda de peso, os quais incluem auto-indução de vômito, uso indevido de laxantes ou diuréticos e prática de exercícios intensos ou excessivos.


As pessoas com este transtorno têm muito medo de ganhar peso ou ficar gordos e este medo geralmente não é aliviado pela perda de peso. Na verdade, a preocupação com o ganho ponderal freqüentemente aumenta à medida que o peso real diminui.


Normalmente o paciente é levado para tratamento por membros da família, após a ocorrência de uma acentuada perda de peso ou fracasso em fazer os ganhos de peso esperados. Quando o paciente busca auxílio por conta própria, geralmente é em razão do sofrimento subjetivo acerca das seqüelas físicas e psicológicas da inanição. Raramente um paciente com Anorexia Nervosa se queixa da perda de peso em si. Essas pessoas freqüentemente não possuem insight para o problema ou apresentam uma considerável negação quanto a este. Por isso, com freqüência se torna necessário obter informações a partir dos pais ou outras fontes externas, para determinar o grau de perda de peso e outros aspectos da doença.


Não se conhecem as causas fundamentais da Anorexia Nervosa.


A taxa de prevalência de pacientes com anorexia é de 1% e, destes, cerca de 90% dos casos são em mulheres. A doença acomete mais freqüentemente classes sociais mais elevadas. A anorexia surge em 45% dos casos após dieta de emagrecimento; em 40% por ocasião de uma situação competitiva. Algumas profissões ligam esbelteza com realizações, e populações especiais (notavelmente bailarinas e modelos) demonstraram ter um risco incomumente alto para o desenvolvimento de transtornos alimentares. A incidência de Anorexia Nervosa tem aumentado nas últimas décadas.


Uma das primeiras dificuldades é a que diz respeito à aderir o paciente ao tratamento, pois, como imos, a negação da doença é muitas vezes parte integrante do quadro. As pacientes com anorexia nervosa em geral desconfiam dos médicos, os quais elas percebem como inimigos e interessados apenas em realimentá-las, em fazê-las perder a vontade de controlar seus pesos. Portanto, o médico deve encorajar hábitos alimentares normais e ganhos de peso sem que isto se torne o único foco do tratamento.



fonte: http://www.psiqweb.med.br/

sexta-feira, 6 de março de 2009


"Não somos apenas o que pensamos ser. Somos mais; somos também, o que lembramos e aquilo de que nos esquecemos; somos as palavras que trocamos, os enganos que cometemos, os impulsos a que cedemos, "sem querer". (freud)

quarta-feira, 4 de março de 2009

Alzheimer, doença de idoso?





A doença de Alzheimer (DA) pronuncia-se (AU-ZAI-MER) é uma doença degenerativa, progressiva que compromete o cérebro causando: perda gradual da memória, declínio no desempenho para tarefas cotidianas, diminuição do senso crítico, desorientação têmporo-espacial, mudança na personalidade, dificuldade no aprendizado e dificuldades na área da comunicação. Tida como uma doença rara, conhecida erroneamente como “esclerose” pela população em geral, a doença de Alzheimer representa para a comunidade sério ônus social e econômico. Pode manifestar-se já a partir dos 40 anos de idade, sendo que a partir dos 60 sua incidência se intensifica de forma exponencial.
O grau de comprometimento varia de paciente para paciente e também de acordo com o tempo de evolução da doença. Por ser uma doença crônica de evolução lenta (podendo durar até 20 anos) e somando-se o fato de que, nas fases avançadas, o paciente torna-se completamente dependente, incapaz por si só de alimentar-se, banhar-se ou vestir-se.
O único fator de risco, que predispõem o indivíduo a ser acometido pela doença de Alzheimer bem conhecido e aceito universalmente, é a idade. Aceita-se que a doença de Alzheimer seja uma doença idade-dependente, ou seja, à medida que a idade avança, maior é a probabilidade de sua ocorrência.
Parece claro que a doença de Alzheimer (DA) não tem uma única causa,sendo provavelmente devida a uma combinação de fatores genéticos e ambientais.
Em relação a idade, alguns estudos demonstraram que, enquanto a incidência aos 80 anos é de aproximadamente 20%, aos 85 anos é de 40%, ou seja, o dobro em 5 anos. A idade continua sendo o único fator de risco inquestionável e, se a demência tem início antes dos 75 anos, os fatores mais prováveis são: história familiar prévia e síndrome de Down.
Em relação ao sexo, as mulheres sejam mais afetadas do que homens.
O nível de educação parece ser uma proteção para a doença de Alzheimer: quanto maior o número de anos de estudo formal menor seria o risco.
Outros possíveis fatores de risco têm sido estudados, porém com pouco resultado prático como: exposição ou ingestão de substâncias tóxicas como álcool, chumbo, e solventes orgânicos, medicamentos diversos, trauma craniano, exposição à radiação, estilo de vida, estresse, infecções, doenças imunológicas e câncer.
Resumindo, do ponto de vista científico, pode-se afirmar que a incidência da doença de Alzheimer aumenta exponencialmente com a idade e que existem fortes indícios de que as formas precoces se relacionam com uma maior incidência familiar.
O diagnóstico precoce é decisivo para o tratamento, sendo este realizado a base de medicamentos, farmacológico, e o não-farmacológico, onde envolve terapia ocupacional, fisioterapia, fonoaudiólogia, entre outros, onde todos são trabalhados simultaneamente.

mente & saúde


Insônia e regras para evitá-la.

Define-se pelo excesso de vigília, incapacidade de começar a dormir ou de manter o sono. A insônia não é considerada doença, mas conseqüência de algum problema ou enfermidade mais grave. A maioria dos casos de insônia está ligado a distúrbios psicológicos como depressão e ansiedade. Existem as insônias: situacionais, que atingem pessoas que passam por dificuldades ocasionais, como seqüestro ou assalto; ou que sofrem de doenças psiquiátricas, como já foi dito, como depressão ou ansiedade. Também atormenta profissionais com atividades em turnos alternado, como guardas, enfermeiros e pilotos de avião que trabalham em vôos internacionais, pois não conseguem criar uma rotina para o sono.
A insônia é uma alteração da qualidade e da quantidade do sono que faz com que a pessoa durma menos, prejudicando, assim, as suas atividades diurnas. Existe um estimativa de que 25% dos adultos sofrem algum período de insônia ao longo de um ano e, dessas pessoas, 5% vivem o problema de forma crônica.
A insônia pode ocorrer de três formas e numa mesma noite: a que faz com que a pessoa tenha mais dificuldade para dormir, chamada inicial; a intermediária, responsável pelo sono constantemente interrompido: e a insônia terminal, aquela que provoca o despertar muito antes da hora.

O sono
O fato de uma pessoa dormir muito tempo - 14 ou 16 horas por dia - não quer dizer que ela tenha um sono de qualidade. Apesar de um indivíduo ter comportamento diferente de outro, há um certo padrão fisiológico de sono. Recém-nascidos dormem cerca de 20 horas por dia. Jovens e adultos se satisfazem com a média de oito horas diárias de sono. Já os idosos necessitam apenas de cinco ou seis horas para descansar.



Regras de higiene do sono




Bebidas
Bebidas alcoólicas, cafeínadas, como o café, chás preto e refrigerantes a base de cafeína, são estimulantes e assim, alteram o sono.

Refeições
Procure fazer refeições leves no jantar e não se alimente sob a cama.

Televisão
Evite colocar televisão no quarto e desligue-a pelo menos uma hora antes de se deitar. Evite também as atividades que não relaxam, como a leitura de livros de suspense.

Leite
Não é crendice popular; um copo de leite antes de dormir é bastante salutar para incentivar o sono. Além de fazer bem para a saúde, o leite evita que a pessoa durma de estômago vazio, o que atrapalha o sono. De preferência, morno.


Cigarro
O cigarro também deve ser esquecido durante a noite, pelo menos enquanto a pessoa estiver procurando dormir, atrapalha o restabelecimento do descanso.

Posição
Um conselho simples e eficaz: quando o insone acorda no meio da noite e não consegue recomeçar a dormir, deve tentar mudar de posição na cama. É uma forma de evitar a chamada ''posição da insônia'' - a postura habitual que o insone adota para tentar dormir.

Exercícios Físicos
Pratique exercícios físicos ao entardecer. Quatro horas depois da malhação, a temperatura do corpo começa a baixar e isso provoca preguiça e sono. Exercitar-se tarde da noite pode provocar insônia.


Sedativos
O uso do medicamento pode se tornar um vício e a insônia raramente é resolvida dessa forma. Apenas quando a insônia é situacional, o uso de medicamento é aconselhável. Sempre com acompanhamento médico.



Relógio do sono
O nosso 'relógio do sono', por exemplo, precisa ser programado. Se a pessoa quer dormir às 22 horas, é essencial que ela vá para cama sempre nesse mesmo horário. Quem dorme cada noite em um horário diferente não consegue criar uma disciplina, o que pode dificultar o início do sono.

Condições adequadas
Uma condição inadequada do ambiente de dormir , como temperatura, luminosidade e ruídos.



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