quarta-feira, 21 de julho de 2010

O casal que se boicota


Há quem, por inveja, boicote seu parceiro. A inveja traz implícito o paradigma da escassez. A pessoa vê a vida como um bolo de dez pedaços, e cada pedaço que o outro come é um a menos para ele. Deste modo, pensa: "o outro levou minha parte".
Por exemplo: ele pensa que, se ela conseguir algo, significa que está tirando seu sucesso e seu destaque, e isso ele não pode permitir. Assume que o sucesso é limitado, e, quando um alcança uma meta, o outro já não o pode alcançar.
Ela pensa: se ele ganhar, meus filhos vão preferir ele e não vão me considerar. Assume que o amor dos filhos é limitado e que, se valorizarem um dos pais, não vão dar valor ao outro.
E pensando deste modo, enfrentam-se até "matar ou morrer".
Vejamos algumas das formas mais tóxicas de boicotar o parceiro:
1. Esquecer de datas importantes
2. Fazer o parceiro ficar mal na frente dos outros
3. Fazer as crianças ligarem no trabalho dele por coisas insignificantes
4. Ser descuidado com a aparência
5. Assumir o papel de vítima
6. Gerar conflitos com os horários quando o parceiro tem algo importante para fazer.
7. Mostrar na frente dos filhos que o parceiro não tem razão; desautorizá-lo.
8. Ressaltar os erros do outro.
9. Adoecer justo em uma data importante.
10. Não acompanhar o outro a eventos sociais ou ser pouco gentil neles
11. Perder a hora quando o outro precisa de nós.
12. Esquecer de algo que o outro pediu especialmente.
13. Gastar o que haviam poupado em algo para si próprio.
14. Não se relacionar bem com seu entorno ou proibi-lo de ver certas pessoas.

( Paixões Tóxicas -Bernardo Stamateas )

As 7 leis naturais do sucesso sexual



Vejamos quais são os sete fatores que fazem que um casal tenha sucesso no terreno sexual com o parceiro



Sexo de mútuo acordo: é fundamental que ambos estejam de acordo em manter essa relação nesse momento, nesse lugar, dessa maneira, com essa pessoa. Também, durante a relação, é importante estarem de acordo quanto ao que gostam ou não que aconteça, e, para isso, é preciso conhecer as coisas que dão prazer, que é outro fator de sucesso.



Sexo equivale a prazer:" não se trata de destreza orgástica. Alguns homens querem "mostrar" quanto sustentam uma ereção, quantos orgasmos podem ter e, assim, "provar" a sua companheira que são bons amantes. O prazer está em abandonar o controle, em se deixar levar. Tudo o que for pautado na vida sexual a arruína.



Sexo é igual a abandono: o melhor sexo não se conta pela quantidade de orgasmos que se experimenta, e sim pela intensidade do prazer, pela capacidade de se abandonar nesse momento. Alguns homens sofrem de "estrabismo": com um olho olham para sua companheira e com o outro para seu próprio pênis, para ver como está funcionando. Outras pessoas ficam constantemente controlando e perguntando: está bom assim? E ficam atentas para ver se seu parceiro chega ao orgasmo, o que dará sentido a esse momento.



Sexo é igual a privacidade e intimidade: um casal saudável deseja ter uma relação sexual sem terceiros. Isso é muito importante. Um casal que deseja mostrar aos outros sua intimidade quebra a lei da intimidade, deixa de ser um. Privacidade é, por exemplo, manter a porta sempre fechada. Os filhos, se já forem grandes, têm de entender que a mãe e o pai querem estar juntos. Alguns casais fazem sexo com a porta aberta, "caso o bebê acorde", ou com o bebê na cama, dormindo com ele. E outros fazem sexo em silêncio.



Sexo explícito: uma boa relação sexual é aquela baseada na comunicação, e os parceiros não precisam ficar tentando adivinhar o que o outro deseja. Comunicam-se explícita e abertamente acerca de seus gostos e, desta maneira, sabem como fazer o parceiro experimentar o prazer.



Sexo é igual a amor: William Master disse que fazer amor sem amor é como fazer ginástica. O órgão mais potente não é o genital ou o cérebro: é o coração. A capacidade de amar o outro é um motivador e um estimulante poderoso. O amor é o melhor estimulante; aumenta o desejo, e o desejo aumenta o amor. Quanto melhor se estiver consigo mesmo, mais desejo se tem. Pense em alguam coisa bem pequena que possa ser interpretada pro seu parceiro como um ator de amor e, sem dizer nada, faça, surpreenda-o. Quando há ressentimento, brigas não resolvidas, fica difícil que o desejo e a excitação surjam.



Sexo é fantasia: algumas pessoas reduzem a sexualidade a um ou dois objetivos e pensam que é só para se reproduzir ou só para ter prazer. Por isso, para poder desfrutar o sexo, precisamos ter intimidade, encontrar o outro, entrar e sair do outro. Sabemos que na cama não há donos, como diz o doutor Juan Carlos Kutnesoff. Os dois têm pênis, os dois têm seios, os dois têm vaginas. Cada parte do corpo de um corresponde também ao outro. Isso nos leva a nos encontrarmos e nos fundirmos com o outro. Vamos desfrutar nosso corpo e nossa sexualidade.


( texto extraido do livro: "Paixões Tóxicas" - Bernardo Stamateas )

sexta-feira, 9 de julho de 2010

BULLING


Bulling é uma discriminação, feita por alguns cidadãos contra uma única pessoa. Mas não é uma coisa simples, que se pode vencer de um dia para o outro. Bulling é um mal que se carrega durante um período da vida muitíssimo grande. Quando alguém diz que seu cabelo está estranho, você provavelmente vai correndo para o espelho mais próximo para se arrumar. Agora imagina duas, três, dez pessoas, todo o dia, falando mal do seu cabelo, de coisas que você não tem culpa por ter ou muitas vezes por não ter. Sim, isso seria completamente insuportável, quer dizer, sua alto estima fica lá embaixo, e os malvados causadores do bulling seriam os heróis. O que você faria? Se mataria? Sim, existem crianças que se suicidam, mas não com a idéia de que a vida delas é uma droga, e, sim, de que eu vou morrer porque sou feia e tudo que eles dizem é verdade.

Apelidos como "rolha de poço", "baleia", "quatro olhos", vara pau entre outros e atitudes como chutes, empurrões e puxões de cabelo. Alunos "esforçados" que geralmente sofrem represalias por parte de seus colegas em geral não por caracteriticas fisicas mas também intelectuais são comportamentos típicos de alunos em sala de aula. Brincadeiras próprias da idade? Não. São atos agressivos, intencionais e repetitivos, que ocorrem sem motivação evidente e que caracterizam o chamado fenômeno bullying. Sem equivalente na língua portuguesa, bullying é um termo inglês utilizado para designar a prática desses atos agressivos. As conseqüências são o isolamento, a queda do rendimento escolar, baixa auto-estima, depressão e pensamentos negativos de vingança. Estudos mundiais revelam que, de 5% a 35% dos alunos estão envolvidos nesse tipo de comportamento. No Brasil, alguns estudos demonstraram que esses índices chegam a 49%.

Com os avanços da tecnologia, esse constrangimento saiu das escolas onde era um lugar comum dessa prática e partiu para internet e ganhou força. A nova prática recebeu o nome de “Cyberbulling” e se infiltrou em correios eletrônicos, blogs, Orkut, Msn, etc. O agressor nesse caso, muitas vezes escondido atrás de um apelido, dissemina sua raiva e felicidade enviando mensagens ofensivas a outras pessoas. Em muitos casos, ele exibe fotos comprometedoras, altera o perfil das vítimas e incita terceiros a reforçar o ataque. O único propósito é a humilhação da vítima e isolamento daquele que é considerado mais fraco ou diferente.
“Quem agride, quer que o seu alvo se sinta infeliz como na verdade ele é. É provável que o agressor também tenha sido humilhado um dia, descarregando no mais frágil a sua própria frustração e impotência”(Maluh Duprat).
Não é interessante responder às provocações, pois isso aumentaria a raiva do agressor e é exatamente isso que ele quer. “Outra coisa importante é não manter segredo da ofensa, intimidando-se. Pode ser um bom momento de lidar com os próprios complexos, de superar com a ajuda da família ou dos superiores no trabalho uma situação de confronto maior que seus recursos internos”.

Bulling não é nada bom, e se você conhece alguém que sofre com isso, ajude-o. Pois você se beneficiará com uma nova amizade ou quem sabe salvando uma vida.


( Profª Esp.: Kátia Alessandra F. Rojas / Profª Esp.: Leonice Gossler )